A cor Azul

Verdade seja dita, noiva que é noiva segue à risca a tradição de usar, no dia do casamento, uma coisa nova, uma velha, outra emprestada e ainda algo azul para atrair a sorte.

A cor Azul

Por detrás de cada cor há uma grande história ou “estórias” que, muitas das vezes, remetem para tradições, como uma noiva seguir à risca o costume de levar sempre algum apontamento azul no dia do casamento para atrair a sorte. Ou, imagine, quando a Rainha Elizabeth I instituiu que apenas a família real podia usar púrpura por ser a cor da realeza, ou ainda o amarelo da famosa carinha sorridente, o “smiley”, com dois pontos e uma curva, que “revolucionou” a comunicação na internet.

O azul gera unanimidade nos nossos dias. Omnipresente nos jeans e uniformes, detém o estatuto de cor favorita dos ocidentais. Mas nem sempre assim aconteceu. A cor do céu e dos mares foi, do Neolítico até à Baixa Idade Média, alvo de desinteresse ou desconfiança. Com efeito, na Roma Antiga, ter olhos azuis era quase uma deficiência física. Houve assim, ao longo dos séculos, uma completa inversão de valores.

Verdade seja dita, noiva que é noiva segue à risca a tradição de usar, no dia do casamento, uma coisa nova, uma velha, outra emprestada e ainda algo azul para atrair a sorte. E porquê azul? A resposta é tão simples quanto esta: a tonalidade significa pureza de sentimentos, amor e fidelidade, três palavras-chave para uma vida a dois. Vale tudo ou quase tudo para levar qualquer coisa azul: pode ser na pintura das unhas, nos sapatos ou até na lingerie. A decisão é da noiva desde que cumpra uma tradição passada de geração em geração.

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